24 de nov. de 2014

precisamos falar sobre o amor

Convenhamos, a gente adora falar de amor. Adoramos citá-lo, exemplificá-lo, contarmos nossas histórias, nossas frustrações. Adoramos sofrer pelo amor dos outros, adoramos os filmes de amor e as canções que trazem o sentimento à tona. Sentimos o amor em cada pelo do nosso corpo, em cada olhar, cado passo dado, cada sonho vivido, cada toque compartilhado. Mas, infelizmente, a gente ainda não sabe o que é o amor. Balizamos em excesso o sentimento – tão bonito, único e singular. Cada um acha que am, e tem todo o direito de amar.

Amor é muito mais do que compartilhar a vida, trocar carinhos, fazer planos. Amor engloba pequenices. Amor é dividir a pipoca, dormir de conchinha, acordar cedinho para acompanhar o outro em um momento especial, dar um beijinho leve de tchau. Amor é sofrer cada minuto que o outro não pode estar junto, é compartilhar os papos mais loucos e insanos só para rir mais um pouco, é ficar com o carro parado do lado de casa depois de uma discussão, esperando ele voltar. Amor também é loucura, tristeza e um pouco de dor, recompensados pelos momentos apoteóticos que, depois e antes, são compartilhados. Amor é pegar um coração quebrado e resolver colá-lo. É montar o quebra-cabeças no sábado à noite. É deixar ir, pra poder deixar vir.

Nas vésperas dos meus 27, estou bem longe de saber amar. Sei que “existe uma diferença entre querer estar com alguém e fazer de tudo para estar com alguém. Sei que é, resumidamente, isso:


Um comentário:

Anônimo disse...

te amo. meu.