12 de mar. de 2013

liberdade


da reclusão à noites enlouquecidas que terminam quando já é dia, senti o poder da liberdade. troquei uma tela com sentimentos falsos e contos hipotéticos para uma realidade intensa, vibrante, destrutiva. machucado pelo mundo, fui tentar a vida com outras pessoas, outras vibrações e outros desejos. descobri a liberdade, saturada e almejada, escondida num canto escuro da casa.

liberdade é pular até os pés arregarem.
é não dever satisfações, só para você mesmo.
é não se cobrar, é se jogar. 
liberdade é sair de casa sem rumo, só pensando na música que vai trilhar o caminho. 
é não ter uma mão pra segurar, mas ser segurado por si só.
liberdade é voltar da balada, tirar a roupa e mergulhar de cabeça na piscina.
é dançar sem vergonha dos outros.
é cair.
liberdade é dormir no metrô e acordar 3 horas depois, bem longe do seu destino original, e rir até doer.
liberdade – ou já seria a tal libertinagem – é sentir a vida ser intensa.

já disse este autor: há duas opções de viver, com intensidade ou com comodidade. o cômodo não me encanta mais. liberdade é conhecer, é ver, é descobrir, é se emocionar, é chorar, é gritar, é cantar, é amar, é destroçar, é invejar, é casar, é racionar, é economizar, é gastar, é planejar, é pirar.

é tudo, desde que seja intenso.

Um comentário:

Anônimo disse...

O melhor post daqui *-*