18 de out. de 2011

no papel

Durante o vôo, fiz um texto. Talvez o mais difícil que já fiz. O mais atual. O mais querido. O que mais gostei. Li, reli, sorri. São minhas vontades concretas, meus sonhos narrados, meus desejos desenhados. Resolvi publicar. Não sei se uma viagem toca o coração das pessoas, se a distância obriga uma mudança ou se o filme que assisti antes de dirimir me fez querer traçar um rumo plausível pra minha vida, que anda tão perdidas em promessas nunca cumpridas.

Reli antes de enviar ao mundo. Reavaliei atitudes. Entendi o comportamento.

Não, ainda não é hora de deixar o coração bater forte um sentimento tão rebelde, tão indominável. Resolvi guardar no meio do livro que terminei de ler. Vai ficar perdido. Um dia, quem sabe, alguém encontre. Então essa pessoa vai saber que, no fundo, tudo era você.

Um comentário:

Walter Filho disse...

Muito bacana. Às vezes também tenho disso de escrever e deixar passar.