E lá fui eu, na quarta-feira passada, 18, para Salvador. O objetivo era fazer a cobertura do carnaval, ser assistente de fotógrafo, ficar em uma sala com ar condicionado, ouvir axé até dizer chega e voltar, sem banzo algum. E lá fomos eu e outros para o lugar. O desafio começou pelo avião, que eu nunca tinha visto por dentro, e foi gostoso. Adoro subir e descer. Adoro turbulências. Odeio a dor de cabeça.
Chegando lá, mas que vergonha! O calor de São Paulo era bem pior do que o de lá. A cidade é linda, as pessoas que não têm respeito e jogam tudo no chão. Turistas, em sua maioria, é claro. Depois de ficar na praia um dia todo - a praia mais linda e salgada do mundo - fomos ao ambiente novo de trabalho. Lugar lindo, fresco, de frente para a avenida.
E eu sambei. Passaram os trios, eu me diverti. Dancei, cantei, pulei, subi em cima dos carros, andei com os seguranças, escrevi, entrevistei, dei risada, bebi Coca-cola, comi quiche, fui até o Farol da Barra, falei com Cláudia Leitte, andei com Chiclete com Banana, Olodum, Timbalada, Jammil... Me apaixonei por Daniela Mercury e nunca mais quero ouvir Dalila na vida. Mentira, eu quero ouvir agora.
Voltei. Senti saudades. Sinto vontade de ficar lá. A vida parecia mais tranquila e correta, apesar de cansativa. Vou ficar com vontade de ver aquela câmera todos os dias. E eu gostei. Gostei tanto que já pedi pra voltar no próximo ano.
Logo, estou bodiado. Vou ouvir minha música preferida: oya teteeee oya tete oyaa oya teteeeeee...
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